terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Vem aí o novo Imposto de Renda; acerto com Leão começa em março

Quem ainda não juntou os papéis tem tempo. A Receita vai receber a declaração entre 1º de março e 29 de abril. Saiba o que mudou este ano.

Está chegando a hora de acertar as contas com a Receita Federal. Este ano, não vale mais a declaração do Imposto de Renda em papel. Agora é tudo digital, até porque pouquíssimos contribuintes ainda usavam o formulário.

No ano passado foram apenas 65 mil declarações em papel. 0,3% do total. Este ano está obrigado a declarar quem recebeu mais de R$ 22.487. Ao todo, 24 milhões de brasileiros deverão fazer a declaração.
O funcionário público Carlos Augusto Silva separa com antecedência os documentos e, quando chega a hora, ele está pronto. Entrega a declaração do Imposto de Renda no primeiro dia. “Fico aguardando ansiosamente o momento da disponibilidade e, assim que é possível, transmito imediatamente”, afirma.
A servidora pública Ocilene Moreira Pires também. Ela manda logo a declaração para tentar receber a restituição do imposto no primeiro lote e tem dado certo. “Esse dinheiro é exclusivamente para ajudar a pagar a mensalidade das três faculdades, a minha e dos meus dois filhos”, conta.
Quem ainda não juntou os papéis tem tempo. A Receita vai receber a declaração entre 1º de março e 29 de abril. Além do comprovante de rendimentos, é bom ter em mãos um documento do banco com dados sobre movimentação financeira, além dos recibos de despesas médicas e de educação.
Está obrigado a declarar quem recebeu no ano passado a partir de R$ 22.487. Pela primeira vez, o contribuinte homossexual vai poder incluir o parceiro como dependente, se eles estiverem juntos há mais de cinco anos.
A partir de agora, a Receita Federal não vai mais receber formulários de papel. Motivo? No ano passado, quase a metade das declarações feitas à mão ou estava ilegível ou tinha algum erro de preenchimento. Foram 64 mil declarações em formulário.
De acordo com o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, o fim da declaração em papel também vai significar economia. “É um custo para a sociedade que estava girando nos últimos anos em torno de R$ 2 milhões”, explica Joaquim Adir, supervisor nacional do Imposto de Renda.
A despesa com o papel não se limitava apenas à fabricação do formulário. Tinha também os guias de instruções para preenchimento que acompanhavam o documento – desperdício, já que o próprio contribuinte, pelos números divulgados pela Receita, é que já tinha abandonado o formulário de papel.
Fonte: G1


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