quarta-feira, 29 de junho de 2011

Conspiração: Michael Jackson não morreu

Não preciso falar que faz um ano que o mundo parou e olhou para as TV, sites, ouviu rádios e afins para buscar mais informações sobre a “morte” de Michael Jackson. Sim, “morte”. Todo fã que se preze faz o sinal entre aspas quando pronuncia a palavra, pois para nós, falta explicar muita coisa.
Se partirmos do princípio que Elvis não morreu, não podemos esquecer que o Rei do Pop foi, por um breve tempo, genro do Rei do Rock. E as teorias apenas começam a partir daí. Em primeiro lugar, temos as fotos dos ensaios, os vídeos e os depoimentos dos dançarinos, músicos e amigos. Ele estava animado, feliz, dançava e cantava com a mesma vitalidade e colocava os dançarinos no chinelo. A suposta “autópsia” encontrou, além de várias marcas de agulha, um corpo de um homem muito forte e em bom estado… Jornalistas, pesquisadores e fofoqueiros de plantão juram que a magreza quase subsaariana e um câncer de pele faziam com que MJ mal pudesse se mover, comer ou andar.

Em 1998, MJ lançou o curta-metragem Ghosts, no qual ele faz o papel do prefeito de uma cidade e a si próprio. O trabalho de maquiagem é impecável, e se não fosse pelos olhos negros penetrantes e pelo making off ao final, ninguém jamais saberia que o branquelo gordinho é, na verdade, Michael. Outro fato conhecido dos fãs e que alimenta ainda mais os rumores é que, em meados dos anos 80, seus assessores eram presentados com o livro de P.T. Barnum, que Michael dizia ser sua bíblia. Barnum é considerado o criador do circo moderno e ficou famoso por apresentar um grande elefante em seus espetáculos. Após a morte do elefante, o animal fora empalhado e apresentado como se nada tivesse acontecido. Até preso chegou a ser, de tanto enganar pessoas, apelidado de “pai das falcatruas” e “mestre dos disfarces”. Concidência ou não, Barnum e seu elefante estão na capa do álbum “Dangerous”.

Caso você esteja curioso, procure uma versão em LP. Sim, LP, pois o CD é pequeno e a capa é mais escura. Em meio a tanto símbolos (que não vale a pena discorrer aqui, pois são muitos – busque no Google algo como “símbolos capa dangerous”), vemos claramente os números 7, 7 e 9. O “funeral” ocorreu em 7 de julho de 2009… Na mesma época, ele afirmou que gostaria de morrer aos 50 anos (o que “aconteceu”) e compôs a canção ‘Morphine’, que só foi lançada anos depois. A música descreve perfeitamente uma morte como a dele (parada cardíaca por uso de drogas para dormir).

E as teorias não param por ai. Dave Dave é um amigo de Michael que ajuda a dar pano para manga. Ambos se conheceram em um hospital para queimados em meados dos anos 80. O pequeno Dave havia tido 80% de seu corpo queimado pelo próprio pai. O Myspace de Dave mostra-o com olhos azuis saltados, uma voz aparentemente afetada pelo incêndio (com algum problema na traqueia) e um jeito quase “bruto”. Em entrevista para Larry King, em setembro de 2009, Dave Dave apareceu com um chapéu convenientemente colocado sobre o rosto, olhos negros cheios de trejeitos, voz doce, usando palavras como “legado”, “tornar-me minha própria pessoa”, lábios finos… Não, não é mera coincidência. Pode ser Michael Jackson sem sua maquiagem habitual, apenas escondendo partes do vitiligo.

Aliás, Dave Dave jamais negou ter deixado Michael usá-lo como “disfarce”. Ele apenas afirma “não comentar o assunto”. Quando Michael fora sepultado, Dave estava lá, sentado em uma cadeira colocada no meio da passagem, ao lado da fileira de cadeiras originalmente montada. Sabe ao lado de quem ele estava? Elizabeth Taylor…

Um vídeo no Youtube postado pelo usuário c33stylisticz mostra uma detalhada análise disso tudo, incluindo provas de que o sósia francês Christopher Gaspar teria sido a estrela de “This Is It” (se você assistiu ao filme e achou o “esquecimento” e o “excesso de uso dos braços” estranhos em algumas coreografias, a resposta pode estar aí). Isso sem falar na ausência do furo no queixo em algumas fotos e das orelhas pontiagudíssimas.

Falando do velório, cuja data estava “prevista” na capa do “Dangerous”, como dito acima… Alguém se lembra de ter visto fotos de cavalos e elefantes em frente ao Staples Center na data? Pois é, dia 8 de julho (seguinte ao velório) haveria um circo no mesmo local: o Ringling Bros and Barnum & Bailey Circus… Barnum… Barnum… P.T. Barnum? Ele mesmo, cuja biografia era a bíblia de Michael e criador do circo, que sobrevive desde 1867.

O mais interessante nisso tudo é como as coisas se conectam: lembram do início do post? O curta “Ghosts”, no qual Michael faz o papel dele próprio e maquia-se como um velhinho branco, gorducho e descrente? Nele, Michael é perseguido por pessoas que não o compreendem, dança com mortos vivos (de novo), forja a própria morte e volta de forma triunfante. Ah! Lembram da citação à música ‘Morphine’? Ela está no mesmo álbum que Ghosts (Blood on The Dance Floor, 1997). Ainda falando sobre forjar a morte, em “This Is It”, a canção ‘Smooth Criminal’ é introduzida por um pequeno vídeo do filme “Gilda”, com inserção digital de Michael na cena em que Rita Hayworth canta ‘Put The Blame On Mame’. No filme, de 1946, o marido de Gilda forja a própria morte.

Pode ser coincidência. Pode não ser nada disso. Mas a verdade é que ninguém viu corpo algum e tudo (desde as contradições nos relatos de pessoas que estiveram com o astro até um relatório de legista que traz marcas de cirurgias que Michael jamais fez) conspira para ser mais uma das excentricidades do Rei do Pop. Só nos resta esperar pelo álbum póstumo e procurar pistas. Tomara que Michael esteja em Neverland, ou na Groenlândia, fumando charutos e compondo com o sogrão Elvis.

PS: Enquanto escrevia o texto, a janelinha do MSN me avisa que acabo de receber um e-mail de MichaelJackson.com…

Texto: Rafael Gonçalves
Portal MTV

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