segunda-feira, 28 de março de 2011

O que é Santa-Ceia?

Texto Bíblico: 1º Coríntios 11:23;24.


A Ceia do Senhor não é Páscoa. Os judeus tinham a sua festa comemorativa da saída do povo de Israel do cativeiro egípcio. Os cristãos nada têm com a páscoa, a não ser vê-la como um prenúncio do que aconteceria quando o Messias viesse ao mundo morrer pelos seres humanos.
Paulo diz que Cristo é o nosso Cordeiro Pascal. Paulo declara que ele entregava aos crentes, o que recebera diretamente do Senhor Jesus. Ele conhecia os fatos relacionados com a ceia, através da tradição dos apóstolos que participaram dela com Jesus. Mas ele teve revelação de Deus a respeito desses fatos.
O que ele ensinava às igrejas tinha não somente a autoridade apostólica mas também a autoridade de Jesus Cristo que lhe revelou. Temos aqui uma exposição autentica de Cristo, mesmo depois de sua ressurreição, sobre sua ordenança, e em todo tempo a igreja, compreendendo assim esta mensagem, tem-na considerado como a explicação mais importante que se encontra no Novo Testamento.
Na instituição da ceia, Jesus tomou o pão, apresentando-o aos discípulos, dizendo-lhes que era o seu corpo, Jesus estava ali presente. Os discípulos o viam com o pão nas mãos. Entendia que aquilo era um símbolo e não o corpo de Jesus.
Da mesma maneira, viam o copo, e sabiam que ali estava o fruto da vide e não o sangue do Senhor, mas o seu símbolo. Depois de recomendar que essa cerimônia se repetisse em sua memória, Paulo mostra que quando os crentes comerem o pão e beberem do vinho estarão anunciando a morte do Senhor, até que ele venha.
Em resumo, a ceia do Senhor foi instituída para simbolizar e comunicar seis importantes verdades:

1º – Um memorial para lembrar-nos a verdade central do cristianismo – a morte substitutiva de Cristo (vv. 24,25);
2º – A comunhão da igreja, o corpo de Cristo (v. 18);
3º – Um culto em que o crente examina seu andar com Cristo (v. 28);
4º – Um culto de gratidão pela salvação (v. 24);
5º – Um testemunho da morte de Cristo (v. 26); e
6º – Um culto de esperança (v. 26).

Pr. Jurandir Pereira Gomes



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